Como você tem entendido o palpitar do seu coração?

Você costuma ouvir sua sensibilidade? Ela pode te ajudar a viver momentos difíceis como esse que estamos enfrentando? É possível mudar os pensamentos e criar os sentimentos?

Vou compartilhar um pouquinho com você como a minha sensibilidade tem me auxiliado a suavizar as reações da minha mente, e a importância dessa realidade em minha vida.

A ciência Logosófica, apresenta dois sistemas, o mental e o sensível.

A mente como responsável por criar pensamentos através da faculdade de pensar, de observar, recordar, imaginar, entre outras.

E o sistema sensível que fica no coração. Centro regulador da vida psíquica do homem, por meio da faculdade de sentir, de sofrer, de agradecer, de perdoar, de consentir, entre outras. E a outra parte que são os sentimentos.

Então é possível criar sentimentos? Sim, você sabia? E é a faculdade de sentir que promove a gestação de um sentimento.

Continua comigo, enquanto você vai refletindo se é mais mental, ou mais sensível.

É possível mudar os pensamentos e criar os sentimentos. E esse conhecimento tem mudado também o meu conceito de vida.

Através do estudo e da prática do conhecimento logosófico tenho me munido de elementos de bem que me ajudam a enfrentar tempos tão difíceis como estes que estamos vivendo.

Eu tenho compreendido que quando não posso mudar os fatos, eu posso mudar o meu modo de enfrenta-los. Pensar em como me adaptar, estar sempre em movimento, me ajuda a viver momentos felizes mesmo frente a uma adversidade.

Não podemos fazer nada em relação a pandemia, além dos cuidados básicos, claro, mas podemos aprender a cultivar pensamentos e sentimentos que nos ajudem a viver tudo de uma forma diferente, uma forma mais elevada, uma forma melhor. Está se perguntando, como?

Durante toda essa semana, senti um incômodo interno por tentar justificar um pensamento em minha mente, ou já seria uma reprovação vinda do meu coração?

Por que nosso coração acelera em alguns momentos? E será porque ele também aperta?

Muitas vezes tomo uma decisão, ou crio um pensamento, que para a minha razão parece fazer total sentido. Mas parece que o coração não aprova essa decisão. Ou em alguns momentos parece existir uma voz, e eu mesmo assim, sigo ignorando essa voz…

Até que me dei conta que esse pensamento que eu (internamente) estava justificando para mim mesma durante toda essa semana, era apenas mental, sem nenhuma participação da minha sensibilidade, e que então deveria harmonizar esses dois sistemas, o mental e o sensível. Para que eles não tenham que ficar brigando entre si.

Quando a voz do meu coração indicar um caminho, que a minha mente não se oponha, mas que os dois falem um mesmo idioma.

Aos pouquinhos, prestando mais atenção, fui me dando conta que os meus sentimentos mais nobres não condiziam com o que a minha mente tinha projetado para essa situação, e tem sido esses mesmos sentimentos que tem me auxiliado a me recolocar, buscando uma nova conduta, mais digna comigo mesma e com os demais.

A semana chegou ao fim e com ela os pensamentos que me perturbavam também, porque levei em conta os meus sentimentos.

E você? Tem escutado a sua sensibilidade ou tem sofrido interferências de alguns pensamentos?

“A sensibilidade move as fibras mais íntimas e suscita na alma as reações mais felizes, que a razão não poderia fazer experimentar.” (Da Logosofia)

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